quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Steve Vai relembra tempos em que comia e sorria


Em entrevista ao Examiner, Steve Vai lembrou os tempos de David Lee Roth Band e todo o sucesso de Eat ‘Em and Smile.
O diálogo com a guitarra em “Yankee Rose” chegou a ser realmente escrito?
Sim, havia algumas palavras em minha mente, mas não lembro quais eram. Com certeza, algo bobo (risos).
Foi uma bela maneira de começar.
Sim. Tenho um lado esotérico, experimental, mas também sou um grande fã de Rock e Metal. Quando me juntei a eles, procurei contribuir da maneira apropriada. Em “Yankee Rose” busquei algo com a minha assinatura, mas que ainda tivesse a integridade Rock and Roll para agradar a todos. Foi a oportunidade perfeita para demonstrar meu arsenal.
As pessoas sempre analisam se aquela formação era melhor que o Van Halen original. O que você pensa sobre isso?
Melhor é um termo subjetivo. Não respondo a essas comparações competitivas. São inúteis e sem sentido. O que é melhor para um não necessariamente é para outro, então ambos estão certos. Sua opinião é o que importa. Não se pode negar o imenso talento, a credibilidade e a contribuição histórica do Van Halen. Eddie é um Deus da guitarra, tenho imenso amor e respeito pelo que ele fez. Teria feito algo muito diferente caso ele não tivesse aparecido, pois foi muito inspirador.
Dave foi atrás dos melhores músicos que poderia encontrar e formou uma banda incrível. Foi um dos melhores momentos de minha carreira, éramos rockstars. Não dá para explicar como é excursionar com alguém como Dave. Era algo glorioso. Sabia que não duraria para sempre, pois tenho um estilo mais amplo musicalmente. Então, independente de qual banda você prefere, está certo. Não acho uma melhor que a outra.

A memória musical de Lars Ulrich


Em entrevista ao canal do Sound City no YouTube, Lars Ulrich falou sobre suas mais antigas lembranças musicais. “Em torno de 1973, houve um torneio de tênis em Copenhagen, Dinamarca. No domingo à noite, o Deep Purple fez um show no local. Lembro de Ritchie Blackmore jogando sua guitarra para o alto. Nunca vi ou escutei algo parecido. No outro dia, fui até a loja de discos e comprei Fireball. Foi o primeiro álbum de Rock que tive. Meu pai tinha uma sala em frente ao meu quarto, onde ouvia música. Ouvia de tudo, The Doors, Hendrix, Velvet Undergorund, jazz… Essas são as memórias mais antigas em termos de música”.

Slash levando a cobra no pescoço


Ao lado do especialista da vida selvagem Bob Irwin, que segura um crocodilo, guitarrista Slash carrega cobra píton em torno de seu pescoço em visita ao santuário Lone Pine Koala em Brisbane, na Austrália, nesta quarta-feira (22).
Guitarrista, que tem diversas cobras como animais de estimação, participou do lançamento da Fundação de Conservação da Vida Selvagem Bob Irwin, cujo objetivo é educar e apoiar comunidade que vive próximo à vida selvagem em Brisbane, na Austrália.

Para o KISS, Lady Gaga é a única rockstar da atualidade


Os integrantes das bandas de rock atuais parecem “uns lixeiros” e a única estrela contemporânea de verdade é a cantora Lady Gaga, afirmaram os componentes do lendário grupo de rock Kiss, que, durante uma entrevista concedida à AFP, em Los Angeles, também defenderam o grupo russo Pussy Riot.
“Há muitas bandas que têm algo. Mas falta o estrelato, a habilidade de subir no palco e reinar, ser maior que a vida”, explicou Gene Simmons, o baixista famoso por exibir sua língua comprida.
O grupo também explicou a decisão de gravar o próximo disco, “Monster”, com equipamentos analógicos e defenderam as ativistas da banda de punk russa Pussy Riot, que foram condenadas a dois anos de prisão por protestar contra o presidente russo. “Não há estrelas, não existe um Elvis (Presley) ou sequer um Prince. Falta presença de palco, todos parecem lixeiros. Se vestem pior do que o público que vai assisti-los”, completou Simmons, de 62 anos. “Não há orgulho”, lamentou.
Os quatro músicos do Kiss, famosos pelo visual assustador e maquiagem preta e branca, conversaram com a imprensa antes do lançamento do livro gigante “Kiss monster book”, no lendário The Viper Room de Hollywood.
O bar foi o cenário da morte do ator River Phoenix, por overdose, em 1993. Sem maquiagem na entrevista, os autores de clássicos do rock como “Rock and roll all night” e “I was made for lovin’ you” concordaram que a única estrela atual é Lady Gaga, conhecida pelo estilo excêntrico. “A única estrela do rock agora é Lady Gaga. Isto é tudo”, sentenciou Simmons.
O guitarrista Tommy Thayer, de 51 anos, completou: “Ela sim é uma estrela”. Os outros concordaram com a cabeça. “Há boas bandas, sou fã do Foo Fighters, mas me deem uma estrela!”, insistiu Simmons.
Paul Stanley, vocalista do Kiss, foi ainda mais longe na crítica. “Os músicos que aparecem como garçons não percebem que há mais coisas. Quando uma grande banda está no palco, precisa dar tudo de si. Por isto existimos há 40 anos, porque as pessoas sabem que quando nos assistem, o investimento vai valer a pena, elas serão entretidas. Temos orgulho de ser animadores e somos uma tremenda banda de rock”, completou Stanley, de 60 anos.
Ele e Simmons são os dois membros da formação original do grupo. Os outros dois, Thayer e Eric Singer, entraram mais tarde, depois dos problemas de convivência que provocaram uma ruptura no fim dos anos 70. Questionado se a falta de estrelas é um sintoma da ausência de megaespetáculos, Simmons apresentou sua explicação. “Não, não é sobre o show. Elvis podía subir no palco sem nada. É o carisma, a imagem, a mística”.
Ele também falou sobre a polêmica das Pussy Riot, que apresentaram uma “oração punk” em uma catedral contra o presidente russo Vladimir Putin. “Elas são garotas muito bonitas. Não são uma boa banda, mas elas têm o direito de fazer o que querem. É muito ruim que políticos entrem no caminho de bandas de rock”, completou Simmons. “Um país forte nunca deveria ter medo da liberdade. E com a liberdade vem a independência. Muitos países ainda tentam esmagar isto”, disse Stanley.
O megalivro lançado pelo KISS, pensado como um objeto de colecionador, percorre os 40 anos da banda e inclui 127 fotografias, algumas inéditas. Apenas 1.000 exemplares serão vendidos, todos assinados pelos quatro integrantes.
Eles também afirmaram que o próximo álbum do Kiss foi gravado com equipamentos analógicos porque acreditam na “beleza da imperfeição”. “Monster”, 20º álbum de estúdio, deve ser lançado em outubro.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Iggy Pop não acreditava no Punk


Apesar de ser considerado um dos pais do estilo, Iggy Pop não via o Punk com tanta sinceridade. “Reagi a esse movimento melhor que aos hippies. Mas não suportava aquela falsa sinceridade. Nunca acreditei neles de verdade. Mantenho esse pensamento. Grupos como o The Clash queriam um mundo politicamente correto, que beneficiasse a todos. Mas só se você comprasse os discos deles. Não compactuava com esse lado reacionário, preferia algo mais sarcástico e libertino”, declarou o cantor ao New York Times.

Um bom aperitivo


Lynch Mob – Sound Mountain Sessions (EP) [2012]
Três anos após o lançamento de “Smoke & Mirrors”, muita coisa aconteceu no Lynch Mob. A cozinha formada por Marco Mendoza (baixo) e Scot Coogan (bateria) passou por vários outros músicos e o chefão George Lynch chegou a afirmar, no programa de rádio de Eddie Trunk, que o novo álbum contaria com Jeff Pilson e Mick Brown, além do próprio e de Oni Logan.
Pra variar, Logan passou por problemas com tóxicos, passou até vexame em palco e chegou a ser substituído em algumas datas, mas logo voltou. O baixo e a bateria ficaram por conta de Robbie Crane e Brian Tichy, respectivamete. Com a formação estável, as gravações de um novo disco começaram. E o EP “Sound Muontian Sessions” surge como uma prévia do que vai ser apresentado no novo trabalho full-length.
“Sound Mountain Sessions” dá continuidade ao trabalho consistente apresentado no último full-length do Lynch Mob, “Smoke & Mirrors”. O quarteto manda muito bem ao apresentar um Hard Rock diferenciado, que sai do óbvio e arrisca em andamentos melódicos mais ousados, talvez até baseados nas vertentes mais modernas do Rock.
O próprio single, “Slow Drag”, pode soar um pouco adstringente na primeira audição. Mas a genialidade de George Lynch nos riffs e melodias apresentadas se torna notável logo quando se acostuma com a sonoridade imposta. “World Of Chance” tem um início acústico, mas engana por ficar encorpada logo em seguida. Mais uma vez, a influência de Rock moderno é perceptível na construção das nuances da música.
“City Of Freedom” tem um andamento grudento, que destaca a grande voz de Oni Logan. O encerramento fica por conta da ótima “Sucka”, que tem ótimos riffs e um groove irresistível. O EP “Sound Mountain Sessions” deixa um bom aperetivo para aqueles que aguardam um novo álbum do Lynch Mob. Nada que vá mudar a vida de ninguém, mas ao menos o padrão de qualidade deve ser mantido.
Nota 7,5
George Lynch (guitarra)
Oni Logan (vocal)
Robbie Crane (baixo)
Brian Tichy (bateria)
01. Slow Drag
02. World Of Chance
03. City Of Freedom
04. Sucka

Os pensadores do Rock


“A música é cíclica. De modo geral, o Heavy Metal fica mais popular quando o momento social é difícil, o que é uma terrível dinâmica, se analisarmos o paradigma. Não teria que ser assim. Mas nessas horas as pessoas não querem ouvir um bando de andróginos, anoréxicos e alternativos cantando sobre amor, flores e viagens. Procuram saber o que está acontecendo e querem ter como exemplo alguém em quem possam acreditar.”
Dave Mustaine
“Lembrem, garotos, tocar bateria não é fazer viradas mirabolantes e espancar pratos. Perguntem a Charlie Watts, Ringo Starr e Phil Rudd.”
Matt Sorum
“Sabemos que há grandes bandas por aí, mas não queremos competir com elas, apenas com nós mesmos.”
Nicko McBrain
“Somos todos filtros, entende? Ou esponjas. Sugamos as coisas, esprememos e o que sair…”
Eddie Van Halen
“As drogas matam sua sinceridade, seu espírito, sua criatividade, seu prazer em viver. É como uma prisão sem grades. Não há romantismo nisso. As únicas pessoas que enxergam romantismo nisso são os críticos, que gostam de romantizar enquanto seus heróis se destroem.”
Paul Stanley
“Por que não adicionar mais ao show normal e terminar como um espetáculo de teatro ao invés de ficar atrás dos amplificadores fazendo as pessoas baterem palmas para você voltar e tocar mais? Preferimos dar 100% do começo ao fim.”
Nikki Sixx
“Em muita coisa do começo da carreira, minha inspiração era a raiva. Ainda há muito que me deixa assim no comportamento humano, mas hoje escolho o que enfrentar.”
Neil Peart

domingo, 19 de agosto de 2012

Recomendação da semana: Pantera – Reinventing The Steel


Pantera – “Reinventing The Steel” [2000]
(Por Gabriel Ferreira)
Pantera começou a década de 2000 já como uma entidade da música pesada e com um legado que pode ser até mesmo recente, mas que foi e continua sendo de extrema importância para o cenário metálico mundial. E quando tudo parecia estar indo muito bem para os texanos, os problemas entre cada membro se tornaram insustentáveis.
Seu último registro datava de 1996 (o furioso “The Great Southern Trendkill”) e os fãs já cobravam material novo. Tudo isso em meio a uma tensão que se agravava por conta dos excessos cometidos pelo vocalista Phil Anselmo (não era raro ele se apresentar completamente bêbado). Mas, de algum modo, esses problemas de convivência fizeram com que um equilíbrio, ao menos sonoro, fosse encontrado.
“Reinventing The Steel” é exatamente isso: um álbum equilibrado, ora pendendo para o Groove de “Cowboys From Hell” e “Vulgar Display of Power”, ora indo para os caminhos mais pesados de “Far Beyond Driven” e “The Great Southern Trendkill”. Essa mistura de influências se transformou em mais um dos grandes momentos doPantera, onde todos os instrumentistas se destacam de alguma maneira.
“Hellbound” começa a toda velocidade. Em seguida, “Goddamn Electric” carrega uma característica comum em algumas partes do trabalho: letras autobiográficas. A faixa conta com a participação de Kerry King, num solo gravado no backstage do Ozzfest de 1999. O Slayer, aliás, é mencionado na letra da música, juntamente com o Black Sabbath, soando como uma homenagem aos ídolos dos caras.
“Yesterday Don’t Mean Shit” pisa novamente no acelerador e contém um refrão que pode ser levado como filosofia de vida (risos). “You’ve Got To Belong To It” é dedicada aos fãs, enquanto a clássica “Revolution Is My Name” volta ao conteúdo autobiográfico e merece destaque por ter um videoclipe fantástico.
“Death Rattle” se assemelha à abertura por ser direta e reta. “We’ll Grind That Axe For A Long Time” abre alas para a trinca final, da qual fazem parte “Uplift” e seu ótimo riff, “It Makes Them Disappear” e as variações rítmicas, e “I’ll Cast A Shadow” com o ótimo desempenho de Anselmo.
Como foi dito no início deste texto, os problemas se tornaram insustentáveis e, consequentemente, levaram ao fim de uma das melhores bandas dos últimos tempos. Anos depois, o eterno Darrell “Dimebag” Lance Abbott foi assassinado, acabando com uma carreira brilhante e a possibilidade de qualquer reunião com a formação clássica. Realmente uma pena, pois “Reinventing The Steel” só atesta ainda mais que eles estavam em seu auge criativo.
Phil Anselmo (vocal)
Dimebag Darrell (guitarra)
Rex Brown (baixo)
Vinnie Paul (bateria)
Músico adicional:
Kerry King (solo final em 2)
01. Hellbound
02. Goddamn Electric
03. Yesterday Don’t Mean Shit
04. You’ve Got To Belong To It
05. Revolution Is My Name
06. Death Rattle
07. We’ll Grind That Axe For A Long Time
08. Uplift
09. It Makes Them Disappear
10. I’ll Cast A Shadow

Ace Frehley: 25 anos de “Frehley’s Comet”


Frehley’s Comet – Frehley’s Comet [1987]
Desde seus últimos anos de Kiss, o guitarrista Ace Frehley passou por inúmeros problemas pessoais, causados principalmente pelo abuso de substâncias ilícitas. Por conta disso, Paul Stanley e Gene Simmons não estavam nada felizes com sua estadia no grupo e o próprio Ace também estava querendo abandonar o barco porque a sonoridade da banda estava mudando. Dessa forma, Frehley pediu as contas (ou foi despedido, não se sabe até hoje) e em 1984 começou a formar o Frehley’s Comet, sua banda solo.
A formação inicial do Comet contava com o próprio Ace Frehley e Richie Scarlet nas guitarras e vocais, John Regan no baixo e Anton Fig na bateria. Mas Scarlet saiu porque demoraram demais para tomarem alguma decisão sobre um primeiro álbum, e o motivo de tanta demora se deu porque, até 1985, Ace receberia royalties dos lançamentos doKiss e Paul e Gene também ganhariam caso Ace lançasse algo – o Spaceman não queria dar dinheiro aos seus desafetos.
Scarlet deu lugar ao guitarrista, vocalista e tecladista Tod Howarth (ex-Cheap Trick) e, em 1986, assinaram com a Megaforce Records para o lançamento de dois discos. O fantástico Eddie Kramer ficou à cargo da produção do debut, auto-intitulado, que foi lançado há exatos 25 anos e teve boa aceitação com uma generosa 43ª posição nas paradas gerais da Billboard e um disco de ouro nos Estados Unidos. Além disso, a trupe de Frehley caiu na estrada com o Y&T, dividindo o “ato principal”, e com o emergente White Lion como banda de abertura.
Quem gostava das canções do Spaceman nos tempos de Kiss como “Shock Me”, “Two Sides Of The Coin” e “Hard Times”, além de seu álbum solo de 1978, irá amar o disco em questão. Apesar de ter um “quê” oitentista, a essência é totalmente clássica. Do início ao fim, a bolacha é regada pelas guitarras poderosas dignamente “kisseiras” – com uma alavanca Floyd Rose ali ou acolá mas nada que influencie demais – e ótimas vozes tanto de Ace Frehley quanto de Tod Howarth (este se mostrou um magnífico vocalista ao longo da execução), composições fantásticas, teclados de ambiência responsáveis pelo clima 80′s e cozinha pra lá de bem tocada, com menções honrosas às geniais linhas de bateria deAnton Fig.
A abertura com “Rock Soldiers” é um clássico e um tanto quanto icônica. A letra narra o acidente automobilístico que Ace sofreu em 1982 e tem um refrão digno de arena. “Breakout”, sobra do falho “(Music From) The Elder”, vem em seguida com ótimas linhas de bateria e solos de guitarra. “Into The Night”, que virou single, é um Hard Rock com clima meio soturno, mas muito atraente.
Logo após, “Something Moved” mostra a escolha certa feita pelo Spaceman ao contar com o co-frontman Tod Howarth – trata-se de um grande vocalista e compositor. “We Got You Rock” segue a linha de “Rock Soldiers”, apesar de não ter se tornado um clássico – é uma canção de arena, poderosa e energética. “Love Me Right”, um pouco mais melosa, não surpreende nem desanima. “Calling To You” tem mais uma atuação brilhante de Howarth nos vocais. Aliás, esse homem canta uma barbaridade.
“Dolls” é agradável, mas pode ser considerada a pior do disco. Não representa nem de longe a qualidade dos petardos antecitados. “Stranger In A Strange Land” é um belo Rock a-la Kiss, com riffs excelentes e mais um solo genial de Frehley, notavelmente inspirado por aqui. O fechamento ficou por conta da instrumental “Fractured Too”, sequência de “Fractured Mirror” que apareceu no primeiro disco solo do Spaceman, lançado simultaneamente com os solos de seus colegas de Kiss, de 1978.
Infelizmente a carreira solo de Ace Frehley não deu muito certo após o lançamento desse disco, pois o mesmo não soube se manter. Começaram os abusos e os desentendimentos com os integrantes da banda. Mas o cara nunca deixou de fazer música boa e, se o parâmetro é música boa, a estreia do Frehley’s Comet, de longe, representou um dos pontos mais altos de sua carreira.
Ace Frehley (vocal, guitarra, violão)
Tod Howarth (vocal, guitarra, violão, teclados)
John Regan (baixo)
Anton Fig (bateria, percussão)
Músicos adicionais:
Rob Sabino (teclados)
Tom Ayers (backing vocals)
Frank Simms (backing vocals)
David Spinner (backing vocals)
Monique Frehley, Lara Kramer e Chay Fig (backing vocals infantis em 8)
01. Rock Soldiers
02. Breakout
03. Into the Night
04. Something Moved
05. We Got Your Rock
06. Love Me Right
07. Calling To You
08. Dolls
09. Stranger In A Strange Land
10. Fractured Too

Tião em biografia

Sebastian Bach revelou ao The Macomb Daily que recebeu uma proposta para escrever sua biografia. De acordo com o vocalista, se isso acontecer, o famoso The Dirt, do Mötley Crüe parecerá um tanto limpo. Mas não garante que será publicado. “Parece algo incrível, mas não se entusiasmem. Vejo os livros publicados por Duff McKagan e Dee Snider e penso que só lançarei se for algo que realmente me empolgue”.

Geoff Tate cai na estrada com velho ônibus do The Eagles


Em seu Facebook, o cantor Geoff Tate colocou uma foto do tour bus que usará em seu próximo giro solo pelos Estados Unidos. O veículo foi utilizado pelo The Eagles na excursão que promovia o álbum Hotel California. Obviamente, a máquina passou por uma repaginada completa. Os shows começam em outubro.

O acampamento infantil do Tio Ted


Ted Nugent agendou para 15 de setembro a realização de mais uma edição de seu Kamp For Kids. No evento, o músico ensina arco e flecha, tiro com espingardas de ar, preparo de armadilhas, pesca, caça com estilingues e muito mais para jovens entre 7 e 17 anos.

sábado, 18 de agosto de 2012

Queda no padrão de qualidade


The Darkness – Hot Cakes [2012]
A espera foi longa. Após as desavenças que findaram o The Darkness em meados de 2006, Justin Hawkins foi tratar seu vício de drogas e formou o Hot Leg, grupo mediano que carregava ainda mais seus exageros vocais. Os outros integrantes formaram o excelente Stone Gods, que adotou uma postura mais moderada e até mais pesada em certos momentos. Mas, ao fazer as pazes cinco anos depois, o consagrado The Darkness estava de volta.
Desde 2011, o álbum de volta, “Hot Cakes”, estava sendo preparado. A expectativa sobre o novo play era imensa. As encrencas foram deixadas de lado e até o baixista original, Frankie Poullain, foi trazido de volta. Mas, ao meu ver, o terceiro álbum do The Darkness decepciona em diversos pontos.
O peso que ainda era notável em seus discos anteriores não é mais perceptível em “Hot Cakes”. Talvez exista uma tentativa de soar cada vez mais Pop Rock por parte da banda, apesar das influências revival do Hard Rock continuarem perceptíveis. Pode ter faltado inspiração também nas composições aqui apresentadas, pois há fillers e canções que parecem ser demos de outros álbuns, dispensadas por não atenderem ao padrão de qualidade das demais.
A abertura “Every Inch Of You” quebra o paradigma das quebradeiras que costumam abrir os álbuns do The Darkness – o que já reflete uma mudança neste álbum. A canção é sorrateira e talvez nem seria ideal para ser a primeira. Mas não deixa de ser uma boa música. Rock n’ Roll simplório, com letra divertida e grande performance de Justin Hawkins. “Nothin’s Gonna Stop Us” coloca o pé no acelerador a partir de seu instrumental bem Garage Rock, mas conta com nuances melódicas e refrões bem grudentos. Uma mistura que gerou uma ótima música.
“With A Woman” é AC/DC puro. Seu riff principal soa, com excelência, como uma digna obra dos irmãos Young. As vocalizações, que são uma das grandes armas do The Darkness, continuam sendo muito bem utilizadas. Destaca-se, também, o solo de guitarra. Na sequência, o ambiente ‘Rock moderno’ de “Keep Me Hangin’ On” não agrada nem desagrada. A boa balada “Living Each Day Blind” chega ao estilo The Darkness – quem não gosta de falsetes até nas canções mais calmas, não vai mudar de ideia com essa música.
“Everybody Have A Good Time”, conhecida pelo público graças ao seu videoclipe pastelão, chega com bastante diversão e um refrão daqueles que ficam na cabeça por semanas. Um pouco ainda mais melosa, “She’s Just A Girl, Eddie” mantém o nível, mas a partir daí, as canções começam a perder inspiração.
“Forbidden Love” soa como filler. “Concrete” começa ambiciosa com um bom riff de guitarra, mas é enjoativa. “Street Spirit (Fade Out)”, originalmente do Radiohead, tem um quê de NWOBHM nessa nova versão e surpreende a audição tediosa das músicas anteriores. Mas “Love Is Not The Answer”, repleta de berrinhos desnecessários, acaba com as chances de, pelo menos, fechar o álbum com chave de ouro.
No mais, trata-se de um disco mediano, que decepciona pela longa espera somada à competência demonstrada nos álbuns anteriores. Espero de verdade que o The Darkness retome a inspiração demonstrada em “One Way Ticket To Hell… And Back” e principalmente em “Permission To Land”.
Nota 6,5
Justin Hawkins (vocal, guitarra)
Dan Hawkins (guitarra)
Frankie Poullain (baixo)
Ed Graham (bateria)
01. Every Inch of You
02. Nothing’s Gonna Stop Us
03. With a Woman
04. Keep Me Hanging On
05. Livin’ Every Day Blind
06. Everybody Have A Good Time
07. She’s Just a Girl, Eddie
08. Forbidden Love
09. Concrete
10. Street Spirit (Fade Out) – Radiohead cover
11. Love is Not The Answer

O vocal é o destaque


Nubian Rose – Mountain [2012]
É inevitável. Quando nos vemos diante de uma nova promessa do Hard Rock, quase sempre a banda virá do território escandinavo. É o caso dos suecos do Nubian Rose, grupo que traz a belíssima e talentosa Sofia Lilja nos vocais. Interessante destacar que, assim como vários cantores daquela parte do mapa que ajudam a fazer a cena contemporânea, ela também foi descoberta no Ídolos local. Em seu debut, o sexteto contou com a produção do renomado Tobias Lindell, conhecido pelos trabalhos com Europe, H.E.A.T., Crashdïet e Hardcore Superstar, entre outros.
Para deixar o público ainda mais curioso, a banda contou com dois convidados especiais: Kee Marcello (Europe, Easy Action), que toca guitarra em “Living For Tomorrow” e Mats Léven (Yngwie Malmsteen, Therion, Candlemass, Krux), que assume a função de Ozzy na regravação para “Close My Eyes Forever”, de Lita Ford – longe do original. Um destaque especial vai para a pesada faixa-título, que se aproxima do Heavy Metal com seu riff de guitarra totalmente old school. A balada melosa “How Am I” tem grande potencial radiofônico e pode vingar fácil nas rádios da terra natal dos músicos.
A climática “Your Love” e a agitada “Once Bitten” também garantem divertimento. Transitando entre o lado mais pesado e o melódico do gênero, o Nubian Rose começa bem. Falta acertar alguns detalhes – como adquirir uma identidade mais definida –, mas conhecem a fórmula.
Nota 6
Sofia Lilja (vocals)
Christer Akerlund (guitars)
Thomas Lindgren (guitars)
Henric Uhrbom (bass)
David Algesten (drums)
Fredrik Akerlund (keyboards)
01. Ever See Your Face
02. Mountain
03. Living For Tomorrow
04. How Am I
05. Get Ready
06. Your Love
07. Once Bitten
08. Reckless
09. Close My Eyes Forever
10. Sisters

Joe Elliot explica regravações


A NPR (National Public Radio) conduziu uma entrevista com o vocalista Joe Elliott (Def Leppard). A conversa gira em torno das regravações de músicas antigas que a banda deverá fazer em breve. Seguem trechos abaixo:
Por que não posso baixar suas músicas originais do iTunes?
Joe Elliott: Quando assinamos nossos contratos, ainda era 1979, não havia nada “digital”. Não estava no acordo e consequente o nosso selo, Universal Records, não possui direitos para um lançamento digital. Só podem lançar digitalmente com nossa autorização porque está em nosso contrato. Estamos tentando retomar o controle disso. Não estamos gostando disso, mas eles devem vir à mesa com alguma outra proposta, o que ainda não fizeram, então temos obrigação de ir ao estúdio e ter um pouco de diversão.
Vocês não entraram em um acordo sobre como isso seria compensado, então para controlar o trabalho, vocês irão regravar todo o catálogo da banda.
Joe Elliott: São cerca de 180 músicas. Há alguns B-sides japoneses que não compensam, mas quando chegam em nossos 20 hits de paradas top-20, compensa o investimento.
Vocês estão fazendo covers de si próprios.
Joe Elliott: sim, estamos basicamente fazendo regravações. Estamos fazendo que estejam disponíveis no iTunes, mas o que estamos tentando fazer é dar algo que soe próximo do original. Não queremos que os fãs digam que é algo melhor ou pior, queremos que digam que é a mesma coisa. Senti na pele quando comprei uma determinada música no iTunes mas comprei acidentalmente uma regravação e foi terrível. Queremos fazer algo rápido para uma grana rápida. Não queremos fazer apenas uma grana rápida, na verdade estamos querendo manter um pouco de dignidade nisso. Porque não queremos que outras pessoas façam um monte de grana em nosso trabalho e não nos paguem por isso.

“Bohemian Rhapsody”, do Queen, é eleito single favorito dos britânicos


Uma pesquisa feita pela Official Charts Company apontou a canção “Bohemian Rhapsody”, do Queen, como o single favorito do Reino Unido lançado nos últimos 60 anos.
A faixa, que vendeu mais de um milhão de cópias durante as nove semanas em que ficou no primeiro lugar das paradas, ganhou do hit “Billy Jean”, de Michael Jackson e de “Someone like you”, de Adele, que ficou em terceiro.
Ainda aparecem na listagem faixas como “Imagine”, de John Lennon, “Dancing queen”, do Abba, “I will always love you”, de Whitney Houston e até “…Baby one more time”, da cantora Britney Spears. Veja os 10 singles favoritos dos britânicos de acordo com a pesquisa:
1. Queen – “Bohemian Rhapsody”
2. Michael Jackson – “Billie Jean”
3. Adele – “Someone like you”
4. Oasis – “Don’t look back in anger”
5. The Beatles – “Hey Jude”
6. John Lennon – “Imagine”
7. Britney Spears – “…Baby one more time”
8. Abba – “Dancing queen”
9. Whitney Houston – “I will always love you”
10. Kylie Minogue – “Can’t get you out of my head”

Jeff Loomis não quer ver o Nevermore enganando os fãs


O guitarrista Jeff Loomis declarou ao Blistering.com que não considera uma boa ideia do vocalista Warrel Dane reformar o Nevermore com outros músicos. “Muito do coração e alma vinha da banda por completo. Uma mudança drástica, sem o guitarrista e baterista originais, desfigura completamente. É impossível. Claro que há músicos que podem executar o material antigo. Mas ao escrever coisas novas, será algo diferente. Não é algo que me magoaria, mas não seria certo. É uma forma de enganar os fãs”.

 
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